Uma de minhas maiores dúvidas de jogador de videogame na época do meu saudoso Mega Drive, era saber ONDE DIABOS ESTAVA O MALDITO VALIS 2. Eu tinha Valis, adquirido em uma troca naquelas famosas barraquinhas da Lapa por um joguinho que eu nem lembro qual era, Valis SYD adquirido do mesmo jeito, e Valis 3 que eu literalmente afanei da locadora quando fiquei sabendo que ela ia fechar as portas… Pô, eu era moleque, estava sujeito a certas coisas como o desespero de nunca mais ver aquela fita, vocês me entendem né?
Mãos leves à parte, era impossível obter qualquer tipo de informação sobre videogames fora as que vinham nas revistas especializadas (que não eram tão especializadas). Era uma época onde a internet ainda engatinhava e só as grandes corporações possuíam tal conexão, que por sinal, era bem precária. Quem tinha a sorte ou o privilégio de ter uma conexão de internet em casa mal sabia utilizar, muito menos tinha noção do potencial daquilo, e acabava usando só para verificar a cotação do dólar em tempo “quase” real e olhe lá. Hoje a Internet é tão rica em informações que só compra revista de videogame do momento quem precisa de detonado pra terminar um jogo… piff, bando de fracos! No meu tempo não era assim não, a gente tinha que… bom, deixa pra lá, em outro tópico eu discuto isso né!
Mas o negócio é que hoje, com a internet bombando e o Google em minhas mãos, foram poucos minutos para que eu, em um passe de mágica, passasse a saber exatamente em que p$#%@ de buraco havia se metido Valis 2, e pra minha surpresa, eu já tinha meio que jogado o bendito sem saber..
Os primórdios de Valis II
A continuação do primeiro game foi originalmente lançado para MSX2 na década de 80. Figura ainda como um de seus melhores e mais obscuros jogos, pois era praticamente desconhecido por boa parte do mundo. Obviamente que eu e o resto do Brasil estávamos incluídos nessa parte.
Trazia novamente aquele caminhão de imagens em anime que contavam a história, mas desta vez com um maior detalhamento dos acontecimentos, que eram mostrados com uma profundidade nunca atingida nos games anteriores. Vale lembrar que esta versão é anterior ao remake de Valis 1 tanto para Mega Drive quanto para PC Engine Super CD. Desta vez, as animações possuíam cenas de nudez, de extrema violência, diálogos fortes, coisa que agradou muito aos japas, que foram agraciados algum tempo depois com um remake do game para o poderoso computador X68000 da Sharp, que era o sonho de consumo de 11 entre cada 10 japas existentes simplesmente porque era a única maquina do mercado capaz de rodar com perfeição e no conforto de seu lar tecnológico, vários títulos de arcade da época, e isso em uma época onde os consoles domésticos estavam anos luz atrás destas máquinas nos quesitos Potência e Gráfico.
O game era lindo, as animações eram as mesmas só que redesenhadas com mais precisão, mais cores, e traços mais estilizados. A história se manteve a mesma, e como ela é a original, trataremos dela agora.
Valis, the Fantasm Soldier II
O Sharp X68000 possui, apesar da jogabilidade terrível adaptada do MSX onde se jogava o game pelo teclado, a mais bonita e completa versão de Valis II que existe. Ambos os ports do game que saíram posteriormente para PC Engine Super CD e Mega Drive (sim senhor, Mega Drive) não possuem a mesma qualidade gráfica deste, além de terem suas histórias bem modificadas e simplificadas.
No original a história, rica em detalhes e bem mais pesada que a das próximas versões, é a seguinte:
Meses haviam se passado desde que Yuko voltara da Dreamland, trazendo consigo, a espada de Valis. Em uma noite qualquer, ela dormia tranquilamente quando em seus sonhos, Reiko, sua falecida amiga, aparece para lhe dar o aviso de que uma nova ameaça assola a Dreamland, e que Valia precisa de sua ajuda. Reiko pede para que a dorminhoca acorde, pois ela também corre perigo: algo se aproxima. Subitamente, o sonho se torna um pesadelo, Yuko se vê atacada por um enorme monstro e isso faz com que ela pule da cama assustada.
A jovem ponderava se aquilo poderia mesmo ser uma mensagem real, uma vez que Reiko nunca teria como lhe passar tal aviso estando morta, e em meio aos seus pensamentos, um mau pressentimento lhe fez pegar a Espada de Valis. Em seguida, o vidro da janela de seu quarto se parte: algo grande a atacara.
Yuko sai rapidamente, de pijama mesmo, no encalço do meliante e percebe que criaturas do Mundo Sombrio pertencentes aos exércitos do falecido Rei Rogles haviam invadido novamente o mundo dos humanos. Logo à frente, ela é desafiada por aquele que tentou feri-la em sua casa, um dos últimos generais do rei Rogles, o monstro Zaluga.
Zaluga diz que veio ao mundo dos humanos com o objetivo de conseguir a qualquer custo a Espada de Valis, mesmo que para isso, tenha de vencer Yuko em combate, e assim tem início a luta.
Obviamente sendo derrotado, Zaluga à beira da morte, conta que um monstro poderosíssimo havia sido libertado de sua prisão dimensional, e juntamente com suas tropas, queria tomar para si todo o mundo Sombrio. Ele queria a espada para que com ela, tivesse poder suficiente para impedir o avanço desse monstro. Antes que Yuko tivesse tempo para duvidar destas últimas palavras de Zaluga, Valia, a soberana da Dreamland, aparece e confirma a história, dizendo que o monstro é o Imperador Megas, um dos antigos lordes do mundo sombrio que havia sido aprisionado eras atrás em outra dimensão por motivos desconhecidos. Agora, Megas estava próximo de destruir o restante das tropas remanescentes do império do rei Rogles, e os seus próximos passos eram a destruição da Dreamland, e por final, a dominação do Mundo do Homens, local que ele queria digamos, desapropriar para que seu povo pudesse morar.
Assim, ao melhor estilo Saylor Moon, Yuko tira o pijama e mais uma vez se transforma na Guerreira de Valis, partindo para a Dreamland a fim de por em prática o que ela sabe fazer melhor do que qualquer outra guerreira mágica: chutar traseiros de criaturas das trevas.
Chegando, ela se vê em meio ao fogo cruzado dos dois exércitos e novamente é desafiada, mas desta vez pelo último general do exército do Rei Rogles. Em meio ao combate, o Imperador Megas se apresenta.
O general o ataca cegamente, e é estraçalhado pelo poder do Imperador que, tendo agora dizimado de vez as tropas rivais, desafia Yuko a ir atrás dele.
Corajosa que só, Yuko sai então derrotando um a um os generais do Exército de Megas, até que ela descobre por meio de um deles, que uma tropa praticamente invencível está a caminho do castelo de Valia, e que se ela não se apressar, todo o reino será destruído. Mal sabia ela que isso não passava de uma armadilha para que Valia se mostrasse: Yuko alcança as tropas que já estavam nos arredores do reino, e mesmo muito ferida, consegue dar cabo do seu general. A guerreira estava à beira da morte, e isso fez com que Valia abandonasse o castelo para socorrê-la, sendo capturada por Megas neste momento.
Yuko então reúne forças para segui-lo, e chegando ao castelo do novo soberano do mundo Sombrio, ela presencia a morte de Valia pelas mãos do próprio demônio. Yuko cai derrotada, suas forças haviam sumido, sua vontade de lutar desaparecera, e ela já estava prestes a ser morta por Megas quando algo passa por eles rápido como um raio, decepando o braço do imperador e salvando-a. Era Reiko, sua falecida amiga, que no melhor estilo Gandalf o (ex-cinzento) Branco, agora existia como um ser divino protetor de Yuko. Ela diz à guerreira que Valia era sua verdadeira mãe, por isso ela havia ido pessoalmente socorrê-la.
Reiko revela ainda que a rainha a havia deixado no mundo dos Homens para mantê-la escondida das forças das sombras até que a futura guerreira tivesse idade e força suficiente para empunhar a Espada de Valis, e que por isso, Yuko deveria se erguer novamente e vingá-la. Reiko entrega a ela uma tiara que era usada por Valia, e ao colocá-la, Yuko se torna novamente a guerreira de Valis, só que agora, muito mais poderosa. Megas que se cuide.
O game apresentava algumas devidas mudanças em relação ao seu antecessor. Fora incluído um sistema de troca de armaduras e roupas, meio inútil mas estava lá, que permitiam a Yuko utilizar armaduras de características diferentes, como DEF ou ATK maiores de acordo com a necessidade. O menu também possuía uma categoria para escolha de disparos, que agora ficam todos a disposição da guerreira à medida que são conquistados, podendo ainda serem evoluídos e usados de acordo com a situação. O mesmo vale para a escolha do ataque secundário, ou as MAGIAS, que também podem ser selecionadas no menu. Mas se dava pra fazer tudo isso, então por quê diabos eu digo que era meio inútil? Simples: porque do meio pra frente do jogo, Yuko pega a armadura mais poderosa da peleja e nunca mais troca. Só isso. Poderia simplificar e colocar no menu só uma opção de troca de tiros e tava bom.
Em algumas fases, Yuko podia voar, um poder concebido a ela pela última armadura do game, e essas etapas são bem interessantes por dar um ar de novidade à aventura. Mas infelizmente essas melhorias não são suficientes para salvar o game da pééééééssima jogabilidade, a grande razão dele ter passado despercebido pelo resto do mundo. Uma vez que a história é excelente, os gráficos são bons e a parte sonora é impecável, se não fosse pelo quesito TECLADO INIMIGO, seria um baita jogo, por que acredite: é a pior jogabilidade por teclado que eu já vi. Um simples pulo por cima de um buraco se torna algo extremamente irritante de tão zoada que é a calibragem do game. Nem usando o XPadder pra simular um gamepad o negócio melhora o suficiente.
Assim a diversão vai pro brejo, e a nota cai:
Valis 2 no Sharp X68000 é jogável, mas é quase intragável. O desafio geral que o game propõe é baixo, e apesar da história excelente e das belas animações em anime, é essa baixa dificuldade que nos mantém jogando porque se fosse difícil, a jogabilidade tenebrosa espantaria todo mundo. Vale a pena dar uma tragada, tanto por que a trilha sonora e os gráficos são realmente muito bons para o ano de 1989 né!
Valis 2: o Primeiro do Pc Engine
Chegava então a década de 90, e o videogame da gigante NEC estava em alta no oriente. Com excelentes vendas no Japão, drive de CD bombado recém-lançado, e poderio gráfico e sonoro que davam um banho nos principais concorrentes, nada mais acertado do que a Telenet aprontar uma conversão do segundo capítulo de sua série de maior sucesso para ele, correto? Errado… se fosse lançado apenas uma conversão, certamente o jogo seria um fracasso!
Pensando nisso, a Telenet resolveu mexer bastante no game, principalmente para acertar a jogabilidade pois este fator era primordial para deixar o game com cara de console caseiro! Até ai, tudo bem, mas teria ficado muito melhor se eles não tivessem se empolgado tanto nas mexidas… No final, Valis 2 para PC Engine Super CD ficou completamente diferente da versão original.
Foras as mudanças muito bem vindas na jogabilidade, o que pareceu no que se viu a seguir foi que a Telenet achou que os japas iriam preferir um game que fosse mais familiar, mais parecido com a versão de Valis 1 do Mega Drive que eles já conheciam de antemão. Assim, mudaram muito o game graficamente, mudaram bastante a história deixando-a mais leve, simplificaram os menus, o sistema de magias e armas, baniram a escolha de armaduras, e o resultado foi um game com cara de Valis 2 para Mega Drive só que para PC Engine!
Os jogos começam de maneira completamente diferente, com Reiko aparecendo nas lembranças de Yuko enquanto ela caminhava. De repente e vindo do nada, Yuko escuta a voz da amiga dizendo que ela está em perigo, e logo depois ela é atacada por monstros. Em fuga, a heroína entra em um parque, onde é cercada por uma grupo de monstros que pertenciam ao exército do falecido Rei Rogles, e juntamente com eles, estava Zaluga, o último general das tropas do Ex-Soberano do mundo Sombrio. Yuko invoca a poderosa espada de Valis e sai enfrentando os monstros, o que termina em um combate contra Zaluga, que é onde ela fica sabendo que a treta está comendo solta na Dreamland. Chegando lá, Reiko aparece para a guerreira como uma visão dizendo que elas sempre estarão juntas, e pede para que ela se apresse, pois o castelo de Valia está para ser atacado.
Yuko chega tarde ao castelo, e descobre que Valia já está morta (um buraco enorme no enredo) e ali ela conhece Valna, sua irmã, que na história original no MSX2 e X68000, só aparece no finalzinho do game. Valna conta à Yuko tudo sobre sua verdadeira mãe, e assim, a guerreira parte para vingá-la. Fortaleza de Megas, aí vamos nós!
Mais alguns generais derrotados pelo caminho, e Yuko chega ao Castelo Sombrio, onde tem início a última batalha do game.
Derrotado, Megas conta à Yuko que no passado, ele havia sido traído por seu pai, que desejava que seu irmão, o preferido dele, fosse o soberano dos mundos, e acabou preso em outra dimensão. Seu irmão, era Rogles. Megas havia conseguido sair da prisão dimensional graças à queda de seu irmão pelas mãos de Yuko, que fez com que muitos de seus seguidores que estavam escondidos, pudessem dar as caras para tentar libertá-lo.
O que ele queria na verdade, era vingança! Mas como seu irmão já estava morto e seu pai havia desaparecido já a muito tempo e sem deixar vestígios, coube a ele então, nada mais do que tentar a dominação total dos mundos, que era um direito que lhe havia sido retirado. Não deu, paciência!
Assim faleceu Megas na versão PC Engine. Yuko volta para o seu mundo, e deixa sua irmã Valna tomando conta do pagode na Dreamland.
Fora o enorme buraco que antecede a morte de Valia, o resto da trama é bem passável, constituindo uma história que, se não tem metade da qualidade da original, pelo menos não faz feio. Claro, deveriam ter mantido a mesma trama, com as mesmas entre cenas, e sem problemas se elas tivessem os peitos tampados, as dilacerações removidas e os litros de sangue enxugados: a história ainda seria a mesma! Mas não contentes com estas mudanças tão drásticas, retiraram todas as cut cenes também e as refizeram, tudo com qualidade bem inferior às originais e seguindo a nova história. Dava a impressão de que, mesmo com as já ditas melhorias na jogabilidade, o jogo havia andado para traz, havia se tornado simples demais.
Ainda assim, para quem não conhecia as versões originais, Valis 2 para PCECD conseguia fazer mais bonito do que elas. Mesmo tendo gráficos inferiores ao do X68000, história resumida e censura, o game ficou com uma jogabilidade muito atraente, ficou mais simples e dinâmico sem os menus inúteis, e se tornou assim mais divertido e compensador.
E chegando em uma data próxima ao lançamento do terceiro game da franquia que daria continuidade às aventuras de Yuko no Mundo dos Sonhos, a SEGA já demonstrava enorme interessa em ter de volta a série em seu lucrativo console, mas não antes sem receber uma ponte entre as histórias do primeiro e do futuro terceiro game, para que seus fãs não ficassem boiando.
Então a Telenet, não contente com as modificações todas que ela já havia feito no game de PCE, resolveu pegar os sistemas de menus, armas e armaduras das versões originais do game, a história e algumas características da jogabilidade da versão do Pc Engine, misturar tudo com um bocado de elemento X, e dar a luz a VALIS SYD!
Eu não sabia! Oh meu Deus, eu juro que não sabia!
Durante boa parte da minha adolescência eu procurei saber onde estava Valis 2 de Mega Drive, e não é que eu já o tinha jogado sem saber?
Em um dia perdido em meio ao início da década de 90, sem ter o que jogar e ainda desencanado da dúvida sobre o paradeiro do segundo game da série, eu resolvi levar pra casa um tal de Valis Syd, aquele joguinho de aparência infantil com a Yuko cabeçuda e de gráficos super infantilizados que eu jurava ser um Spin Off e que mais tarde, eu o havia comprado pra mim em uma barraca de trocas só para ter a coleção toda de jogos. Claro, logo me bateu o desespero par descobrir onde estava Valis 2, mas essa resposta eu nunca tive, e só fiquei sabendo mesmo com o avanço das Internet que na verdade, Valis Syd era nada mais, nada menos que a própria versão do segundo game da série Valis para o console da Sega! Ainda bem que eu não descobri isso na época, pois certamente eu ficaria fulo da vida…
Syd foi lançado no começo de 1992, mesmo ano em que foi lançado Valis 3 para Mega Drive, e também, Super Valis 4 para SNES, já no final daquele ano. Ninguém explica o por quê de tal mudança no visual, jogabilidade e… bem, tudo! A única coisa que ficou intacta foi a dificuldade, que ficou absurdamente alta principalmente pela jogabilidade ruim que fazia a pequena Yuko deslizar mais que o Michael Jackson, e pelos manjados encostões assassinos proporcionados por estas deslizadas, que tiravam muito HP da garota.
A história do game seguia a linha da versão PC Engine de Valis 2, só que um pouco mais simplificada e resumida, uma vez que o jogo era mais curto e menos sério, pra não dizer infantil de novo. Já o sistema de menus, armas e armaduras, seguia o esquema dos originais onde Yuko podia colecionar alguns tipos de tiros e roupas de características diferentes.
Syd era um joguinho simpático, colorido e super difícil. Como não era muito fácil na época arrumar versões americanas desses jogos, ficava impossível determinar se o game fazia ou não parte da história da série ou se era só um caça-níqueis mesmo, então ninguém sabia ao certo o que era Valis Syd! Todo mundo jurava que era um Spin Off do mesmo estilão de Kid Drácula ou SplatterHouse para NES. Particularmente, eu teria preferido demais uma versão de Valis 2 nos moldes de Valis 1 de Mega Drive ou do 2 de PCE, mas por outro lado, confesso que foi engraçado ter esse tipo de surpresa depois de tanto tempo!
Jogando novamente, pude perceber o quanto esse joguinho era difícil!! Realmente, o jogador não deve se enganar com a sua aparência infanto-juvenil não, o negócio é pedreira pura, foi um sufoco tremendo terminar de novo mesmo apelando moderadamente para o Save State para salvar as fases feitas e poder dormir tranquilamente sem ter que deixar o pc ligado com o emulador na tela igual eu fazia com o videogame. Teve momentos em que eu, cansado de apanhar, simplesmente desligava o emulador, ia tomar uma água e pensava “CARA, QUANDO EU ERA MOLEQUE EU DEVIA SER MUITO BOM, PQP, EU REALMENTE DEVIA JOGAR DEMAIS” por que eu não imagino como foi que eu consegui terminar esse game jogando na época sem recurso nenhum que pudesse me ajudar e em 1 final de semana apenas… Agora, mesmo com o Save State a cada fase vencida, levei uns 5 dias. Foi de longe, o Valis mais difícil dos que eu joguei.
Se a dificuldade não fosse tão absurda, a diversão seria bem maior e, como seus gráficos e sons estavam bem abaixo da média da época, Valys Syd acabou sendo apenas um game mediano na extensa galeria de jogos do Mega Drive. Mas ainda assim, era a continuação de Valis oficial do console!! Meu Deus… Como puderam…
E agora é fim de papo na Segunda parte do Retro Review Especial Valis. Em breve, chegam as revelações de Valis 3, provavelmente o melhor game da série. Não percam!
Abraços, e até mais!
O slogan do antigo RetroPlayers ainda vale pra mim: “também to morto mas tô aí!”
E muito bem acompanhado =)